As minhas palavras, não são contra, religiões, nem politicas. Eu nunca poderia escrever contra. Num país democrático, que é um Estado laico, não confessional, onde vigora a liberdade de religiões e crenças. As minhas palavras são contra, o método do sistema sistemático, que ensinam o homem a viver, entre o nascer e o morrer, arcaico, sem fundamento. A relação entre o indivíduo e o mundo que o rodeia, não construída numa dinâmica constante na preparação dos homens para as múltiplas exigências da sociedade contemporânea. A complexidade e a acelerada transformação que caracterizam a actualidade. A necessidade do desenvolvimento de competências diversas para o exercício da cidadania. O conhecimento. Um dos meios de informação, ou mais precisamente do ajustamento dos comportamentos, é evidentemente o ensino. Todo o homem é verdadeiramente responsável pelo seu destino e tem que receber informação de tudo o que é preciso fazer para garantir a sua sobrevivência na luta da realidade da vida, a qual só tem uma arma: a imaginação. E assim sendo, é preciso esquecer tudo, começar de novo, todos os dias. Religiões, mitos, lendas, quimeras, é o passado para esquecer; Politicas democráticas com ciência para governar os povos é o presente a começar; Determinação nas escolhas dos governantes e das formas das nossas organizações quotidianas com deveres e direitos, na paz amor e justiça é, o futuro. Porque o Céu não nos dá pão, nem nos traz Governo, assim como, Governo não nos dá pão, nem nos traz o Céu.


autor
António Almeida

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