As crenças, a deuses e a demónios, não passam muitas das vezes, de um fracasso dum grupo de homens comuns, que até são a maioria. Não quererem pensar na realidade dos factos específicos, do que eles realmente são. Onde nasceram, como nasceram, para que serve de facto a sua existência. Os seus problemas, seus medos, entre o seu nascimento e a sua morte, para onde vão. Muito menos quererem saber a verdade da sua origem natural na terra. Querendo uma resposta imediata da sua existência, deixando-se levarem por os astuciosos interesseiros. E assim sendo, há um pequeno grupo de homens, que pensam por todos, sobretudo por seus interesses pessoais. Com regras, deveres obrigações e leis, para os quais, todos os outros aceitam e agem de boa fé, na ignorância. Sendo pecadores, sem existir pecados, prevaricando sim, por acreditarem nesse grupo, que lhes roubam a vida e a felicidade. Com mitos, lendas, histórias, para seus benefícios próprios. Em nome de um deus, criado por eles, todo poderoso, para eles os poderosos poderem julgar. Porque a verdade é só uma. Da terra que somos filhos, nascemos e a ela voltaremos, pó cinzas, nada. 

 autor 
 António Almeida

Sem comentários: