Uma civilização, movida pela ganância dos grandes ladrões no poder. Fazem templos, para os seus escravos, negociarem os seus bens terrenos, em troca de uma beatitude, sem mercadoria, mas eterna a ter. Pagam para nascer... Pagam para viver... Pagam para morrer... Pagam de um pecado a abater... Logo ao nascer, sem saberem ler, nem escrever... Pagam e pagam bem, até a terra os colher... E enquanto eles, os escravos, estiverem ocupados, não terão tempo, de não deixarem de ser escravos, não verem os gatunos a bem comer, viver. E não criarem um novo modelo de civilização, que não convém para os desonestos, os vigaristas, que vivem das desgraças dos outros, provocadas por eles, para bem os servirem, melhor viverem.

António D'almeida 

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