Acredite que em cada milésimo de segundo nascem rebentos terrestres, que não são mais que parasitas do próprio sistema existente, filhos da Terra, água, sol, insignificantes ao sistema. Se, nascem, vivem, morrem... se, estão bem ao mal... se, são felizes ou não... é lhe igual. Sendo certo que o parasita homem foi até hoje o que nasceu com as condições de poder associar todos os elementos anteriormente memorizados e de criar novas estruturas, surgindo assim a única propriedade realmente humana - a imaginação. A qual o possibilita instrumentar tudo, criar, leis, ordens, deveres, murais, mitos, afectos... O futuro há que pensar sempre a chegada do fim, vivendo o presente no sentido de ser feliz constantemente, em harmonia com a nossa raça de parasitas, todos os parasitas, fontes que nos criam, nos alimentam, porque: Amanhã é tarde.


autor
António Almeida