Um dia, perguntaram-me, a quem eu rezo, numa aflição. Eu respondi: - Ao caralho... eu não tenho aflições. Continuando: - Sempre em tudo, com tudo, de tudo, por tudo, e para tudo, me culpo, pois, quase sempre, nós somos os culpados. Quando são conjunto de coisas, os outros, políticas sociais, acidentes, doenças, força da natureza, que não posso evitar, digo: - aguenta-te à bronca.
António D'almeida